O que aprendemos com o caso da RodoJunior?
Boatos espalhados nas redes sociais falava-se
que a empresa estava envolvida com furtos e receptação de pneus.
Texto de Érico Pimenta.
Editor-Chefe do Midia Truck Brasil.
Na última semana, a RodoJunior Logística e
Transportes foi vítima de uma pratica que vem ficando cada vez mais comum.
Mensagens e áudios circularam pelo aplicativo WhatsApp, fala que a empresa
estava envolvida no roubo e receptação de pneus e rodas de alumínio. A empresa
que ficou difamada, esclareceu todos os fatos e já está tomando as medidas cabíveis
e necessárias para punir os responsáveis por esse crime e brincadeira de péssimo
gosto. Mas fica uma pergunta: O que aprendemos com esse caso?
Infelizmente, a RodoJunior não foi
a primeira e nem será a última empresa/corporação a passar por tal situação.
Nos últimos meses, boatos começaram a circular na internet, os dois mais notáveis
foi da passagem aérea grátis que seria oferecida pela LATAM (Empresa fruto da união da
Lan e Tam), a mesma teve que vir a público para esclarecer tal fato. Outra
empresa, agora do ramo de alimentação, que sofreu com a divulgação de boatos,
foi a rede de fast food`s McDonalds, no qual teve divulgado também pelo
aplicativo de mensagens, WhatsApp, um cupom de que oferecia até R$500,00 para
usar em suas unidades, porém, assim como a LATAM, a empresa veio a público
desmentir tal informação.
Em muitos dos casos, as informações falsas são
divulgadas para prejudicar ou tentar prejudicar a imagem da empresa perante a
sociedade, como é o caso da Transportadora G10, onde no Facebook, existem
diversos “memes” falando que os motorista da mesma tem o costume de roubar
chuveiros de pontos de parada. Já em outros casos mais específicos, essa
mensagens falsas carregam um teor de obter informações pessoais daqueles que
caem no golpe e tais informações podem ser usadas futuramente para clonar cartões,
ou aplicar outros tipos de golpes.
Dentro do setor de transporte, essas informações
falsas não são novidades, é o pior, que vem cada vez se tornando algo comum. De
acusações até informações desencontradas, qualquer empresa pode ser vítima de
tal ação.
No resumo da obra, quem perde com
isso não e apenas a empresa que teve a imagem prejudicada, mas todos em si. Com
a grande circulação e propagação de mensagens falsas, fica difícil saber o que
é ou não é verdade. Veja um exemplo mesmo das greves dos caminhoneiros, no qual
no início do ano, quase todo mês circulava informações que haveria uma greve,
mas no final, quem iria acreditar? Quem iria realmente parar sendo que poderia
ser apenas mais uma brincadeira?
Devemos ter muito cuidado ao propagar informações,
mesmo que venha de portais de notícias que pareçam ser confiáveis e tem textos
bem escritos ou de sites que temos o costume de visitar quase que diariamente.
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