Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, em
investigação conjunta com as emissoras de televisão NDR e WDR, o esquema aconteceu
de 2008 a 2016.
Texto de Érico Pimenta. Editor-Chefe do Midia Truck Brasil.
Depois do grande escândalo da Volkswagen
chamado de “dieselgate", que consistia em motores que haviam fraudado os
testes de emissão de poluentes, e acarretou em prejuízos para a montada VW, um
novo escândalo pode estar se formando.
Diversos veículos de comunicação especializados
afirmam que a Mercedes-Benz teria manipulado as taxas de emissões entre 2008 e
2016. Os motores que tiveram suas taxas de emissões fraudadas foram das famílias
OM 642 e OM 651. O OM 651 é um motor 3.0 V6 turbo, que era utilizado em antigas
gerações das Classes C, E e S, além de SUV das classes G, GL e M nas Vans
comerciais, Sprinter e Vito.
Agora a família OM 651 era composta por duas motorizações a gasolina de 1.8 e 2.1 litros.
Segundo a investigação que foi aberta em março
pela justiça alemã, a fraude da Mercedes-Benz atingiria mais de 1 milhão de veículos
vendidos na Europa e nos Estados Unidos, mercados onde a Sprinter é
comercializada.
Já segundo o site 40ton.net, os motores CDI 2.1 e CDI 3.0 também estaria envolvido na fraude, o que colocaria a
Sprinter como vítima da fraude.
A Mercedes-Benz iniciou em 18 de julho um processo de recolha de três milhões de automóveis a Diesel ou gasóleo na Europa. A montadora em comunicado oficial apenas diz que estar acompanhando e colaborando com as investigações abertas.
Quanto aos motores e veículos comercializados
no Brasil, não existem informações de fraudes.