Roubo e furto de veículos pesados crescem em junho (5,88%) e julho (2,78%), afirma Grupo Tracker

Imagem ilustrativa. Foto Midia Truck Brasil 
O segmento de caminhões foi o que sofreu a menor variação durante todo o primeiro semestre, segundo empresa de rastreamento 

 Nos últimos dois meses, o índice de roubo e furto de caminhões voltou a crescer no Brasil. Em junho a alta foi de 5,88% e em julho de 2,78%, após uma queda de 11,69% em maio, comparado com abril. Os dados são do Grupo Tracker, maior empresa de rastreamento e localização de veículos do país, que durante a pandemia mapeou quinzenalmente o comportamento desse tipo de crime. 




 Comparado com os demais segmentos, veículos pesados foi o que sofreu a menor variação durante todo o primeiro semestre. “Esse foi o único setor que não teve diminuição de demanda em toda a economia, pelo contrário, as vendas online aumentaram na pandemia, sem contar que as pessoas na quarentena elevaram o consumo de forma remota de alimentos, produtos de higiene, de informática, entre outros, e os caminhões permaneceram circulando pelas ruas e estradas”, afirma o diretor Comercial do Grupo Tracker, Rodrigo Abbud. 


 O Estado de São Paulo apresentou uma queda de 10,53% no índice de julho, na comparação com o mês anterior, que teve alta acentuada de 39,02% na comparação com maio. 


Demais segmentos 

 Analisando todo o banco de dados da empresa – que contempla os segmentos de veículos pesados, automóveis, SUVs e motocicletas – em julho, a empresa registrou 21,74% mais chamados do que em abril, o mês de quarentena mais intensa no país. Os estados que apresentaram as maiores altas foram São Paulo (33,2%), Santa Catarina (16,67%), Minas Gerais (11,11%) e Rio de Janeiro (5,26%). “Com o retorno do comércio em muitos centros urbanos, aumentou o número de veículos circulando, o que dá mais oportunidade para os bandidos”, avalia o coordenador do Comando de Operações do Grupo Tracker, Vitor Correa. 

Fonte: Grupo Tracker

 Quando começou a pandemia, em março, a queda nas ocorrências, foi de 10,5%, em relação a fevereiro. Em abril caiu 19,55% em relação ao mês anterior. Já em maio houve alta de 8,18%, frente a abril. Em junho cresceu 2,13% e julho apresentou nova alta, de 10,19%. 

 Para o coordenador do Comando de Operações do Grupo Tracker, este aumento de delitos de roubo e furto já era esperado, visto a maior quantidade de veículos expostos nas ruas. “Ainda assim, a quantidade de ocorrências está cerca de 30% abaixo do que registrado no mesmo período de 2019. Portanto, esperamos que nos próximos dias esse índice siga crescendo”, afirma Correa. 

Sobre o Grupo Tracker 

 Atualmente, é a maior empresa de rastreamento do Brasil e possui a maior rede privada de antenas de radiofrequência da América Latina. Em 20 anos de atividade no país, já realizou mais de 52 mil recuperações, evitando um prejuízo de cerca de R$ 4,7 bilhões.  

 Oferece produtos para os mercados Segurador, Transporte e Logística, Construção Civil e Agrícola, além de veículos de passeio. A tecnologia utilizada nos rastreadores do Grupo Tracker é a RF, considerada a melhor solução para roubo e furto e é imune à ação de inibidores de sinais - jammers. Também comercializa produtos baseados no GPS/GPRS e LBS, indicados para monitoramento e gestão de frotas. 

 A empresa é a fornecedora oficial de rastreadores para a BMW e para a Triumph e tem parceria com a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), com quem divulga regularmente o Boletim Econômico Tracker-FECAP, com análises dos prejuízos que o roubo e furto de veículos trazem ao país. 


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