Com nova ponte, tempo de travessia entre Acre e Rondônia vai levar cinco minutos


Investimento de mais de R$ 160 milhões atende à reivindicação histórica da população dos dois estados 

 

 Governo Federal entregou nesta sexta-feira (7) a Ponte do Abunã, na BR-364/RO, uma reivindicação histórica da população de Rondônia e do Acre. A obra passa a ligar os dois estados e será fundamental para integração com o resto do Brasil. No futuro, a ponte também fará parte do caminho que vai interligar o Brasil ao Oceano Pacífico. 

 

 Localizada no encontro dos rios Madeira e Abunã, no distrito de Vista Alegre do Abunã (RO), região pertencente ao município de Porto Velho, a ponte tem 1.517 metros de extensão e recebeu investimentos de mais de R$ 160 milhões. 

 

 “Desde o primeiro dia do governo Bolsonaro, trabalhamos para entregar a Ponte do Abunã. Foi uma obra impressionante de engenharia sobre o Rio Madeira. Como resultado, estamos entregando mais do que uma ponte, estamos realizando um projeto de integração nacional, interligando o Acre e a Região Norte ao sistema rodoviário do país”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. 





 Frete - A previsão é que mais de 2 mil veículos cruzem a ponte todos os dias. Desde a abertura da BR-364/RO, entre Rio Branco e Porto Velho, na década de 1980, a travessia sobre o Rio Madeira é feita por balsas, sendo que o trajeto entre as margens do rio leva, em média, duas horas (entre a espera e a travessia). Com a conclusão da obra, será possível cruzar o Madeira em menos de cinco minutos 


 Outro benefício direto é o valor da travessia. Atualmente, caminhoneiros desembolsam até R$ 200 para ir de uma margem à outra do rio. Sem este gasto, e com a diminuição considerável no tempo para o valor do frete de carga deve reduzir, aumentando a competividade dos produtos produzidos no Brasil. 


 BR-364/RO - A rodovia federal está diretamente ligada à Ponte do Abunã. A pista é o principal corredor logístico para o escoamento da safra de grãos de Rondônia, além da parte Oeste e Norte do estado de Mato Grosso. Passam na estrada aproximadamente 8 milhões de toneladas de grãos por ano. 


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