Divulgação: Midia Truck Brasil |
Ministro dos Transportes participou de encontro empresarial com representantes de 57 empresas espanholas nesta quinta-feira, em São Paulo
A combinação de concessões e parcerias público-privadas, junto à
recomposição do orçamento público, vai injetar mais recursos e modernizar a
infraestrutura de transporte nos modos ferroviário e rodoviário. Por isso, o
Governo Federal trabalha em duas frentes: a aprovação de um novo arcabouço
fiscal, que possibilitará investimentos sustentáveis, e a abertura de canais
de diálogo com investidores internacionais.
Em São Paulo, o ministro dos Transportes, Renan Filho, apresentou o
cardápio de projetos do Governo Federal para o setor no Encontro Empresarial
Espanha-Brasil. Organizado pela Embaixada da Espanha no país, o evento reúne
mais de 250 participantes nacionais e 57 empresas espanholas de diversos
segmentos.
Com a Emenda Constitucional 126/2022, a EC do Bolsa Família, o
Ministério dos Transportes tem R$ 18,8 bilhões para investir em ferrovias e
rodovias em 2023, sem contar os R$ 1,7 bilhão em restos a pagar da gestão
anterior. Mesmo com o incremento orçamentário, existe a necessidade de buscar
investidores privados para suprir as deficiências na infraestrutura do Brasil.
"O governo do presidente Lula, do qual me orgulho de fazer parte, tem
dialogado com líderes, representantes e executivos de governos e
instituições de diversos países, a fim de atrair novas parcerias e
investimentos para o Brasil. Com sua liderança e prestígio mundial, o
presidente está conduzindo o Brasil, novamente, para uma economia de
mercado com distribuição de renda e sustentabilidade ambiental", disse o ministro.
Modernização
A participação do ministro dá continuidade a uma série de agendas
bilaterais que visam a atração de investimentos, a promoção do Brasil como
liderança regional na América Latina e a integração entre Mercosul e União
Europeia. Entre os projetos de rodovias que devem ser concedidos em 2023 estão
a BR-381/MG e as Rodovias Integradas do Paraná.
"Por meio de concessões e de parcerias público-privadas (PPPs), planejamos
modernizar a logística brasileira de forma continuada, até 2035.
Trabalhamos para ampliar a participação do modo ferroviário na matriz de
transportes, obtendo ganhos de produtividade e de competitividade", disse.