Corredores azuis da Comgás contam com 33 postos de abastecimento de caminhões a GNV

Caminhão Scania a GNV branco vista frontal
Scania foi uma das primeiras montadoras a apostar em modelos a GNV no Brasil. Divulgação Scania

A economia do gás natural supera 15% por quilômetro rodado frente ao diesel

 A Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado da América Latina, vem atuando fortemente no desenvolvimento dos chamados “corredores azuis”, que é uma infraestrutura criada para permitir o uso de gás natural veicular como combustível em veículos pesados. O nome é devido à cor da chama do gás quando queimado e o conceito surgiu na Rússia, se referindo a rotas em que caminhões utilizam o GNV ou GNL (gás liquefeito) em vez de diesel.




 Atualmente, os corredores azuis da Comgás já contam 33 postos em rodovias, sendo que destes, 10 já estão adequados com sistema de alta vazão que abastecem em menos de 20 minutos cada caminhão. Hoje, já rodam mais de 600 caminhões no Brasil e há uma projeção que mais de 5 mil caminhões poderão abastecer nos postos da área de concessão da Companhia até 2030.

 Com a adequação do sistema para abastecimento de caminhões a GNV, a capacidade de atendimento do posto é ampliada, otimizando a operação com um processo mais ágil e eficiente. A iniciativa para realizar a adequação vem para atender uma necessidade dos caminhoneiros que precisam de agilidade no abastecimento, além de melhorar a acessibilidade aos postos de combustíveis, garantindo melhoria nos atendimentos.

 São muitas as vantagens de se instalar o kit GNV, pois, além de ser mais econômico, o combustível é menos poluente quando comparado a outros combustíveis fósseis. “A crescente necessidade de soluções que reduzam o impacto ambiental, além de rendimento, economia, instalação e manutenção fáceis e a alta disponibilidade, fazem do GNV uma excelente escolha para os gestores de frota, sejam elas próprias ou locadas, leves ou pesadas”, pontua Gabriel Carvalho, Consultor de Negócios de GNV da Comgás.

 Para se avaliar o custo do combustível nos veículos pesados, considerando os rendimentos do gás natural veicular e do diesel e os preços médios desses produtos nos postos pela ANP, a economia do GNV supera 15% por quilômetro rodado frente ao diesel. Outra vantagem que se destaca no caso de frotas pesadas está relacionada ao meio ambiente. Além da redução chegar até 20% na emissão dos gases do efeito estufa, a geração de poluentes locais e material particulado supera 90%. “O gás natural veicular praticamente elimina a ‘fumaça preta’ expelida pelos motores convencionais dos caminhões”, destaca Gabriel.



 Cabe ressaltar que a distribuição do gás natural aos postos é realizada por tubulações, processo que minimiza o risco de desabastecimento, como pode ocorrer com outros tipos de combustíveis que tem parcela significativa importada e são distribuídos por caminhões.

 A economia do GNV nos veículos pesados pode ser ainda maior quando aplicada em projetos customizados, e a Comgás tem cada vez mais atuado para incentivar a criação de garagens de abastecimento em transportadoras e indústrias, o que pode reduzir o custo do frete como um todo. Se uma empresa de logística consegue viabilizar a instalação de um posto próprio de abastecimento dentro de sua sede, a economia de combustível pode ficar entre 30% a 40% comparado com o diesel vendido em postos convencionais.

 A Comgás já realizou todo o mapeamento das principais rotas da área de concessão, baseado nas rodovias com maior fluxo de caminhões. O estudo prevê postos com GNV de alta vazão para caminhões a cada 300 km nessas rodovias, de modo a permitir as viagens atendendo a autonomia e a legislação vigente para o descanso dos motoristas. Com base no estudo realizado sobre os corredores e com as projeções de vendas do mercado de caminhões, a Companhia estima que poderão ser ligados ou adequados para abastecer caminhões em torno de 80 postos nas rodovias nos próximos 10 anos.

 Os postos que estão se adequando para atender caminhões acompanham as vendas de gás aumentarem significativamente, pois o consumo é bem maior que o dos carros de passeio. A estimativa é que cada posto que atenda caminhões comercialize em torno de 150 e 220 mil m³ por mês.


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