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| Mesmo diante da queda, a Volvo é uma das montadoras que podem ficar aliviadas |
Apesar da queda, setor acredita em forte crescimento em 2024
Com a troca de tecnologia dos motores Euro 5 para Euro 6, já era esperado um aumento no preço dos modelos assim como também uma leve queda do mercado, entretanto, junto a esses fatores como um ano pós-pandemia mais a taxa Selic que iniciou o ano acima de 13% contribuiu para que o mercado de caminhões tivesse uma queda, chegando a 37% de acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA).
Ainda de acordo com os dados levantados pela a associação, os emplacamentos também registraram uma queda de -2,3% quando comparado o mês de outubro para o mês de novembro. Já no comparativo anual, a queda nos emplacamentos chega a -14,4% comparado a janeiro a novembro.
A associação ainda estima que a queda nos emplacamentos chegue a -15,2%.
Em suma, temos os seguintes números:
- Emplacamentos novembro 2023: Queda de 2,3%
- Produção em novembro 2023: Queda de 4,3%
- Produção janeiro a novembro: Queda acumulada de 37%
Luz para 2024
Apesar dos números negativos, para a ANFAVEA, 2024 pode se mostrar um ano de recuperação do mercado como um todo. A expectativa é para um crescimento de 4,7% neste volume, o que representa 2,470 milhões de unidades produzidas. “Precisamos de todo o esforço conjunto das empresas e da sociedade para aumentar nossa produtividade, mas acredito que só em 2026 recuperaremos os níveis registrados antes da pandemia”, afirmou Márcio de Lima Leite, presidente da ANFAVEA.
