No 7º Seminário de Qualidade Automotiva, distribuidora apresenta investimentos e aborda importância do segmento para economia e vantagens para o consumidor
Durante o 7º Seminário de Qualidade Automotiva, a Naturgy debateu os
rumos do mercado do GNV no Rio de Janeiro, estado com a maior frota adaptada
para o combustível no país. No painel, “Estímulos para expansão do uso do GNV”, Rafael Miranda, gerente comercial da Naturgy Brasil, falou sobre a
importância do mercado de GNV para a empresa e apresentou as perspectivas de
expansão, tanto em novas áreas atendidas, quanto em número de postos. Hoje, o
Rio de Janeiro conta com 1,7 milhão de veículos leves convertidos e mais de
700 postos de combustível.
“A Naturgy vem investindo no setor, levando o GNV a novas regiões do
estado e ampliando o número de postos também em áreas já gaseificadas
Somente em 2023, conectamos 41 novos postos de GNV no estado, praticamente
o dobro do que vinha sendo ligados nos anteriores. Em 2024, já conectamos
19 novos postos e a previsão é chegar a 40. Isso representa um
investimento na ordem de cerca de R$ 15 milhões, só em novos postos
conectados, sem contar a parte de expansão de rede e infraestrutura.”, explicou o executivo.
Além da expansão territorial, o mercado tem perspectiva de crescimento
com a adaptação de veículos pesados como caminhões. Rafael Miranda destacou
que a Naturgy vem apoiando o processo de transição energética de grandes
montadoras e está sempre aberta a dialogar e ver formas de como impulsionar as
vendas do GNV.
Outro ponto levantado, foi a importância de fazer com que o consumidor
perceba as vantagens do GNV sobre os demais combustíveis, tanto em termos
econômicos, quanto em relação à sustentabilidade. Em média, com R$ 100 de GNV,
por exemplo, o motorista roda 328 km, contra 180 km do etanol e 181 km da
gasolina. Em relação às emissões de CO2, em média, o GNV tem redução de 20% a
30% em relação à gasolina.
“A Naturgy realizou em 2023 uma grande campanha publicitária com foco no
esclarecimento à população sobre as vantagens do GNV e estamos preparando
uma nova para 2024. Queremos ajudar cada usuário a fazer a conta da
economia do uso do GNV em seu veículo”, afirma Rafael Miranda.
Felipe Peixoto, secretário interino de Energia e Economia do Mar, Celso
Mattos, vice-presidente da Firjan e presidente do Sindirepa, Fernando Montera,
gerente de Cenários de Petróleo e Gás, e Wladimir Paschoal, Conselheiro da
Agenersa também participaram do painel sobre o setor de GNV.
O 7º Seminário de Qualidade Automotiva ocorreu na noite do último dia
15, na Casa Firjan, em Botafogo. Promovido pelo Sindicato da Indústria de
Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa), o encontro
abordou temas importantes para o setor automotivo, como a regulamentação da
proteção veicular, formação profissional para novas tecnologias e segurança e
saúde no trabalho.