Exame toxicológico retorna como requisito para tirar a primeira CNH

Foto: Portal Midia Truck Brasil

O exame era exigido apenas para as categorias profissionais C, D e E

 Em junho deste ano, o presidente Lula havia vetado a obrigatoriedade do exame toxicológico para a obtenção da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH), afirmando que isso tornaria o processo mais caro, o que, em partes, é verdade. Entretanto, com as mudanças determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que flexibilizou as regras para tirar a CNH, o Congresso decidiu retomar a exigência do exame.






 A votação ocorreu em sessão conjunta: foram 379 votos a favor e 51 contrários na Câmara, e 70 votos a favor e 2 contrários no Senado.

 Com a nova decisão, todos os candidatos à primeira habilitação, seja nas categorias A ou B, deverão realizar o exame toxicológico.

 A norma também autoriza clínicas médicas responsáveis pelo exame de aptidão física e mental a atuarem como postos de coleta laboratorial para exames toxicológicos.

 Foi mantido o veto à proibição de empresas do setor automotivo fornecerem plataformas de assinatura eletrônica. Já os trechos dos vetos derrubados seguem agora para promulgação.

 A Lei 15.153/2025 passa a valer na data de sua publicação. Deputados e senadores também derrubaram o veto à cláusula de vigência imediata, que o Ministério dos Transportes considerava inadequada para garantir tempo suficiente de implementação das mudanças no Código de Trânsito.

Como funciona o exame toxicológico


 O exame toxicológico utiliza amostras de cabelo, pelos ou unhas para identificar o consumo de substâncias psicoativas. Caso o resultado seja positivo, o candidato não poderá prosseguir com o processo de habilitação.

 Para motoristas das categorias C, D e E, as regras permanecem as mesmas, incluindo a exigência de realizar o exame a cada 2 anos e 6 meses.

 Quem não cumprir esse prazo comete uma infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH.


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