PRF Flagra mais de 12 toneladas de excesso de peso em caminhões durante operação

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, nesta quarta (04)), um comando de fiscalização de veículos de carga. O resultado foi o flagrante de 21 toneladas de carga em excesso sendo transportados pela BR-316, em Ouricuri, no Sertão pernambucano. Duas carretas foram autuadas pela infração.


 O excesso de carga é um dos motivos que fazem a profissão de caminhoneiro figurar nas estatísticas de acidentes mortes no Brasil. O motivo está na perda da estabilidade do caminhão. E, assim, tudo fica comprometido: a capacidade de frenagem e a aderência dos pneus à pista. Só nesta quarta, a PRF emitiu autos de infração para dois veículos de carga, que juntos somavam mais de 21 toneladas de excesso de peso, a carga era de gesso.



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 Na primeira abordagem, os PRFs observaram um excesso de 12,4 toneladas transportadas de foram irregular uma vez que o motorista apresentou nota fiscal de apenas 19 toneladas do produto. A irregularidade fiscal foi confirmada pelo auditor da SEFAZ-PE, contactado no momento do flagrante. No segundo veículo abordado, o excesso de carga chegou a 9,4 toneladas. Os motoristas foram orientados a fazerem o transbordo do material além do permitido.

 Resultados operacionais – De janeiro a dezembro de 2022, a PRF em Pernambuco flagrou o transporte de 22,7 mil toneladas de carga em excesso durante fiscalizações em todo o estado. No total, foram emitidos 2.365 autos de infração Num ranking nacional, os resultados colocam Pernambuco em 1º lugar dentre os estados que mais flagraram o transporte excessivo de carga em rodovias federais. O segundo lugar ficou com o estado da Bahia (14,2 mil toneladas), seguido pelo estado do Mato Grosso (11,1 mil toneladas)

 A infração que muitas vezes pode parecer vantajosa traz na verdade uma série de prejuízos. O principal deles é com relação o aumento das chances de envolvimento em acidentes graves. Além disso, carga além do limite aumenta os custos com combustível, gera mais danos mecânicos e prejudica a conservação das estradas, o maio ambiente e a qualidade do trânsito.


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