Foto: Érico Pimenta / Portal Midia Truck Brasil |
Dados são do Instituto Paulista do Transporte de Cargas e trazem resultados da semana de 21/07/2024 a 27/07/2024
O diesel possui grande parcela nos custos operacionais das atividades de
transporte ao redor do Brasil e, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% de
seu faturamento com o abastecimento de seus veículos. Ao longo dos últimos
anos, o combustível fóssil tem sofrido diversas variações que impactam
diretamente não só a estrutura das empresas de transporte, mas toda a
economia.
Para auxiliar as transportadoras e a sociedade, o Instituto Paulista do
Transporte de Cargas (IPTC) realiza estudos e análises semanais do preço do
diesel. Conforme análise comparativa da semana 14/07/2024 a 20/07/2024 com a
semana 21/07/2024 a 27/07/2024, foram identificados alguns indicadores
relevantes.
São Paulo apresentou uma queda de 0,17% no preço do diesel comum,
ficando com valor atual de R$ 5,91 e um aumento de 0,49% no diesel S10 (valor
atual de R$ 6,10). Já Curitiba apresentou um aumento de 2,04% no preço do
diesel S10, fechando em R$ 5,99. Cuiabá apresentou uma queda no diesel S10 de
2,28%, fechando em R$ 6,00. Por fim, Teresina apresentou uma queda de 3,34% no
diesel comum, ficando com valor atual de R$ 5,79.
Analisando individualmente cada capital brasileira, a com o diesel mais
caro é Rio Branco, com os seguintes valores: diesel S10 em R$ 7,23 e o comum
em R$ 7,21. João Pessoa apresentou o combustível mais barato: o S10 custando
R$ 5,72 e o diesel comum R$ 5,55.
Segundo Thiago Fagotti, analista de dados do IPTC, a tendência de
constantes variações se mantém neste primeiro semestre de 2024. Ele afirma que
"Na última semana, ocorreram variações significativas nos preços dos
combustíveis em algumas capitais brasileiras. Teresina registrou uma queda
considerável nos preços do óleo diesel comum. Em Cuiabá, a queda foi no diesel
S10. Enquanto isso, Curitiba registra relevante aumento no diesel S10. Em São
Paulo, houve pouquíssima variação de preços."