Países da União Europeia estão contra a introdução do Euro 7

Medida deve entrar em vigor em 1 de julho de 2027

 Em 2023, vivemos aqui no Brasil a mudança do Euro 5 para o Euro 6, e isso na pratica quer dizer que os caminhões são menos poluentes, tem mais tecnologias e claro, teve um valor agregado bem maior, afinal, para entrar dentro do padrão "Euro 6" as montadoras tiveram que fazer longos investimentos em pesquisas e tecnologias.



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 Já na Europa, vem se discutindo a adição do Euro 7, um padrão de emissões ainda mais restritivo e "ecologicamente" correto, porém essa adoção já vem causando algumas problemas. 

 Inicialmente, quando se pega os modelos Euro 6 comercializados na Europa, se nota que os modelos são extremamente "limpos" já que eles seguem os requisitos de emissões de NOx e material particulado mais rígido do mundo. Atualmente, as emissões são quase mensuráveis, é o pouco que um motor Euro6 moderno emite. Uma desvantagem adicional de padrões ainda mais rígidos é que o consumo de combustível aumentará em 3,5%. A introdução do Euro7, portanto, parece contraproducente e pode significar mais custos de combustível para um caminhão de cerca de 20.000 euros.

 Razão suficiente para oito países europeus, nomeadamente Itália, França, Hungria, República Checa, Polónia, Roménia e Eslováquia, bloquearem a proposta. Estes países justificam que os investimentos extra em Euro7 podem ser melhor utilizados para a eletrificação da frota automóvel. Com isso, esses países estão se alinhando com a indústria automobilística alemã. No entanto, o governo alemão não está entre os países que votam contra na Comissão Europeia.


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